Erros Analíticos

Introdução
É fato consumado, uma vez que se queria realizar estudos quantitativos acerca de algo, é eminente a presença de erros analíticos inevitáveis. Portanto, deve-se estuda-los a fundo a fim de que haja um controle maior sobre eles, pois eles não podem ser desprezados. É por isso que, sempre que se obtém um resultado quantitativo, ele vem atrelado aos possíveis erros cometidos, medida essa de extrema importância, pois busca aproximar o valor obtido daquilo que seria mais certo e provavelmente obtido. Isso se aplica a todos os campos baseados em dados experimentais.
Isso fica ainda mais evidente quando realiza-se análises replicadas, pois nesse caso o valor estimado através da média dos resultados deve ser interpretados conjuntamente com a indicação do desvio em relação a própria média. E nesse tipo de amostra ficam mais evidentes os Outliers (que são dados ‘’fora do padrão’’), que serão exemplificados no decorrer desse trabalho.
E nisso entra a necessidade da calibração, que visa minimizar os erros através de um conjunto de medições que traçam uma curva de calibração que nos proporciona uma condição extra para afugentar os erros. Seguindo essa linha de pensamento, também é necessários conhecer as limitações de detecção dos métodos empregados, para assim evitar deslizes e aumentar a confiabilidade de todo o processo.
Ou seja, todo valor numérico resultante de uma medida experimental terá uma incerteza associada, o que se pode fazer então é buscar minimizar ao máximo esses erros e essas incertezas, através da melhora dos métodos e técnicas, e da expressão dos erros para que sejam minimizados.

Desenvolvimento
Erros são definidos como a diferença existente entre um valor medido e um valor verdadeiro ou mais provável. Vale ressaltar que, embora as concentrações reais nunca possam ser exatamente conhecidas, é possível informar com bastante certeza o valor verdadeiro ou mais provável. E tais erros e incertezas são conhecidos e calculados