ERP PARA CONTABILIDADE
Em meados de 1970, com os processos administrativos e contábeis já automatizados, o foco da informática se voltou para o desenho e a montagem de sistemas de relatórios que atendessem às necessidades gerenciais das empresas nos quais também fracassaram por dois motivos:
Limitações tecnológicas e;
Equiparação equivocada de informações com dados.
A tecnologia do processo do período continuava sendo a da era de processamento de dados – equipamentos grandes, caros e inflexíveis que geravam imensos volumes de dados, detalhados e baseados na contabilidade. A lógica dos departamentos era passar para a gerência esses dados que quanto mais dados, melhor.
Outro recurso que surgiu foram os pacotes de software, a maioria destes pacotes se voltava para geração de relatórios, modelagem financeira e contabilidade.
A maior evolução técnica foi a passagem do processamento de transações para o gerenciamento de banco de dados.
Não há uma definição precisa e inquestionável do que seja um sistema ERP. Vamos considerá-lo um software aplicativo...
A noção-chave dessa definição é integração. Uma forma relativamente simples de explicar o significado de integração é explorar situações em, que ela não está presente. Os primeiros sistemas foram desenvolvidos, visando apoiar as tarefas desempenhadas em uma área da empresa. Sua abrangência era limitada à Folha de Pagamentos, à Contabilidade, à contas a receber ao faturamento, a vendas ou ao controle de estoques. A comunicação entre os sistemas era inexistente ou mínima, e havia redundância de dados e inconsistência entre conceitos.
As primeiras implantações de sistemas ERP foram relativamente caras e demoradas, particularmente em função da pequena experiência e da inexistência de metodologias, os fornecedores de software e as empresas de consultorias desenvolveram conhecimento, metodologias e ferramentas que reduzem durações, custos e riscos de projetos de implantação. Isso contribuiu para difusão dos sistemas