Erickson teoria freudiana
Em meados do século XX, Erikson começa a construir a sua teoria psicossocial do desenvolvimento humano, considerando o ser humano como um ser social que vive em grupo e sofre a pressão e a influência deste.
Assim como Freud, Piaget, Sullivan, entre outras figuras da época, Erikson optou por distribuir o desenvolvimento humano em fases. Porém, o seu modelo possui características particulares: desviou o foco fundamental da sexualidade para as relações sociais; propôs que os estágios psicossociais envolvem outras artes do ciclo vital além da infância, nomeadamente, a fase da adolescência, a fase adulta e a fase idosa, mas observa que o que é construído na infância em termos de personalidade não é totalmente fixo e pode ser parcialmente modificado por experiências posteriores; e definiu que em cada estágio o ego passa por uma crise, e que em cada uma delas a personalidade vai se reestruturando e se formulando de acordo com as experiências vividas, enquanto o ego vai se adaptando aos seus sucessos ou fracassos.
Erikson criou oito estágios, que chamou de psicossociais, onde descreveu as tais crises pelas quais o ego passa, ao longo do ciclo vital. Apresentou-os em termos de qualidade básica do ego que surge em cada estágio, discutiu as forças do mesmo que surgem nos estádios sucessivos e descreveu a ritualização peculiar de cada um. Esta, era por ele referido como “uma maneira lúdica e culturalmente padronizada de experienciar uma vivência na interacção quotidiana de uma comunidade” (Calvin, S.Hall; Lindzey Gardner; John B. Campbell, 2000: p.168). O estágio que corresponde à fase pela qual a criança atravessa desde os seis anos até aos doze anos de idade, é o quarto estágio que se define como “a criança em idade escolar” (no esquema freudiano, corresponde à fase de Latência, por