ERGONOMIA
O objetivo da ergonomia para Mendes e Leite (2008), é transformar as condições primitivas dos postos de trabalho, para os autores não é o homem que tem que adaptar-se ao trabalho, mas sim o trabalho ao homem, para que o mesmo realize suas tarefas com segurança, conforto e eficiência, pensando no bem-estar do colaborador.
A ergonomia é capaz de dar sustentação positiva às formas modernas de administrar a produção, mas também é capaz de ajudar as indústrias a diminuírem os índices dos problemas, principalmente das lesões por esforços repetitivos. Além do que a ergonomia deve garantir a segurança na realização das tarefas, e evitando dessa forma os acidentes de trabalho.
Segundo Lima (2007), o objetivo da ergonomia é transformar as condições primitivas dos antigos postos de trabalhos, para que o colaborador possa realizar suas tarefas com segurança, conforto e eficiência.
Lesões por esforços repetitivos e/ou distúrbios osteo musculares relacionados ao trabalho – (LER/DORT)
Para Lima (2007), no Brasil a incidência de lesões por esforços repetitivos ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT) aparece nas estatísticas do
Instituto Nacional de Seguridade e Saúde (INSS) como concessão de benefícios por doenças profissionais. Conforme dados as lesões ocupacionais são responsáveis por 80% dos afastamentos por auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez pela Previdência Social em 1998.
No Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde do Ministério da Saúde do Brasil (2001), é descrito que doenças do sistema osteomuscular relacionadas ao trabalho (DORTs), possuem origem multifatorial como:
a) exigências mecânicas repetidas por períodos prolongados;
b) exigências de produtividade;
c) posições forçadas;
d) fatores de organização do trabalho;
e) competitividade;
f) programas de incentivo à produção e de qualidade;
g) características individuais do trabalhador, traços de personalidade e sua história de vida.
Conforme Limongi