ergonomia

O NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário) está completando cinco anos e é considerado uma evolução do CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). O CAT investiga o acidente apenas em três tipos (típico, trajeto e doença), ou seja, só registra o acidente se ele for de grandes proporções. Já o NTEP é mais abrangente e visualiza desde pequenos acidentes até doenças mentais.
O NTEP nasceu de uma pesquisa na Universidade de Brasília (Unb). Visto que este modelo deu certo é importante continuar a fazer ciência para melhorar as condições de saúde e bem estar do trabalhador brasileiro. Para fazer pesquisa em nosso país, precisa-se de incentivo do governo e um dos novos estudos nesta área é sobre um modelo matemático para definir o tempo de precocidade.
Apesar do Brasil está à frente de outros países quando o assunto é Segurança do Trabalhador, o prof. Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira - criador do NTEP - defende a tese da modelagem contábil-econômico-financeira de controle do patrimônio seja também aplicada ao trabalhador. Resumindo, trabalhador como um elemento transcendental patrimonial.
O pesquisador também propõe uma alteração do CAT, criando o NAST (Notificação de Agravo da Saúde do Trabalhador). Porque o agravo indica algo crônico, agudo, lesão, transtorno e distúrbio. Já o CAT indica apenas os traumas.
O prof. Paulo Rogério também comenta sobre o uso de EPI’s (Equipamento de Proteção Individual), dissertando que o importante não é só a proteção, mas também promoção e precaução. Aja visto que, existem vários processos a favor da segurança e saúde do trabalhador a serem priorizados. O cientista retalha sobre “paradoxo arriscado”, ou seja, o combate a algo errado, entanto deveria inibir o risco, explorando-o sustentavelmente.
Outra ponderação colocada pelo cientista é sobre a penosidade. Já existe uma definição em lei para insalubridade e periculosidade, mas não para penosidade. Esta se refere a aquilo que provoca dor, sofrimento, desgaste e medo.