Ergonomia
Segundo pesquisas, o motorista atualmente não é mais visto como um simples trabalhador em busca de seu salário mensal. Surgem preocupações com o seu ambiente de trabalho e o manuseio do seu equipamento (cadeira, inclinação da direção, disposição de instrumentos, etc.), as condições adversas e as consequências que podem proporcionar a sua saúde, de tal forma que possam minimizar os fatores de estresse e doenças posturais mais evidentes.
A atividade do motorista é baseada em um excessivo trabalho físico e mental onde o sucesso ou deficiência do meio ambiente que ele interage é fundamental para a sua ação. O ambiente de trabalho é composto pelo interno (posto de trabalho) e o externo (trafego intenso e fluxo de passageiros), ambas com o mesmo grau de importância no que diz respeito à interferência na execução das atividades, segundo Kompier (1996).
Para Dr. Francisco Miguel, “a ergonomia tem um papel importante para reduzir as agressões sofridas pelo corpo ao volante, pois os veículos têm que se adaptar a evolução do século 21 e melhorar a qualidade de vida para os profissionais ao volante.”
Enquanto a ergonomia tradicional busca considerar apenas os aspectos do trabalho considerando o sistema homem - máquina, a ergonomia moderna, com o homem como objeto de estudo, argumenta que é a pessoa que controla o sistema e que o opera, que tem metas e desejos e quem pode mudar o sistema através do conhecimento espontâneo, aquele que é adquirido com a experiência, exigindo mais do seu sistema cognitivo. Os automóveis são exemplos onde o motorista desempenha ativo papel de comando e intervém diretamente na atividade momentaneamente.
Estudos encontrados sobre motoristas tratam de problemas relacionados à saúde em consequência do trabalho. O fator estresse é sempre citado como o maior responsável pelo afastamento e riscos de doenças sobre os motoristas. Esse fator normalmente é causado não só pelos problemas como horas excessivas de trabalho, mas