ERGONOMIA E SAUDE OCUPACIONAL
As questões referentes à saúde e trabalho se apresentaram como um tema de preocupação pública desde meados do século XIX, quando o adoecimento nos processos de produção aparece ainda nas etapas iniciais da industrialização. Hoje se reconhece o quanto um indivíduo saudável tende a ser mais produtivo (OLIVEIRA, 2001; GASPAR, 2001).
Segundo Iida (2005), a saúde do trabalhador é mantida quando as cobranças do trabalho e do ambiente não excedem as suas limitações energéticas e cognitivas, evitando as ocasiões de estresse, riscos de acidentes e doenças ocupacionais.
A Saúde Ocupacional utiliza o enfoque da higiene industrial, buscando através da atuação multiprofissional (médicos, engenheiros, toxicologistas, etc.), intervir nos locais de trabalho, com a finalidade de controlar os riscos ambientais. (MENDES, 2005).
Segundo Uriarte Neto (2005), a saúde ocupacional tem como objetivos, proteger os trabalhadores contra qualquer risco à sua saúde, que possa decorrer do seu trabalho ou das condições em que este é realizado; contribuir para o ajustamento físico e mental do trabalhador obtendo-o especialmente por meio da adaptação do trabalho aos trabalhadores e da sua colocação em atividades profissionais, para as quais tenham aptidão; contribuir para o estabelecimento e para a manutenção do mais alto grau possível de bem-estar físico e mental dos trabalhadores.
Nas relações saúde/doença, os trabalhadores buscam o controle sobre as condições de trabalho. Entretanto alcançar este controle, depende de toda uma circunstância sócio-política de uma determinada sociedade. Desta forma, a saúde do trabalhador, se apresenta diferentemente em cada época e país e até mesmo dentro de um mesmo país (OLIVEIRA, 2001). Nota-se que a cada dia cresce nas empresas e indústrias a preocupação com a saúde do trabalhador, com a implantação de programas de melhoria da qualidade de vida e assistência a saúde.
Uma das alternativas que podem ser implementadas