Ergonomia e lesões por esforços repetitivos: em busca da qualidade de vida dos trabalhadores.
ERGONOMIA E LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS: Em busca da qualidade de vida dos Trabalhadores
Danielle Godinho
Porto Alegre, 15 de setembro de 2012.
Introdução
O processo industrial trouxe inúmeras vantagens para as pessoas em geral, dentre elas estão a mecanização, os avanços tecnológicos e a informatização.
Entretanto, com os novos processos industriais, as pessoas permanecem por longos períodos em posições estáticas, desempenhando tarefas mecânicas e repetitivas que a médio e longo prazo ocasionam fadiga física e mental. Estes fatores levam a rigidez articular e muscular dos trabalhadores, contribuindo para o surgimento ou agravamento de lesões ocupacionais, dentre elas o D.O.R.T., que é responsável por um grande numero de afastamentos médicos do trabalho.
A história do trabalho repetitivo é tão longa quanto a do próprio trabalho, visto que na agricultura primitiva e no comércio antigo, já existiam tarefas altamente repetitivas. Já em 1713, Ramazzini (apud Kroemer, 1995) atribuiu as L.E.R.s aos movimentos repetitivos das mãos, às posturas corporais contraídas e ao excessivo estresse mental
Para amenizar o stress e os problemas desencadeados por ele, surge uma ciência chamada ergonomia, que visa adaptar o trabalho ao homem, melhorando suas condições psicofísicas e a ginástica laboral que tem como objetivos reduzir o numero de acidentes de trabalho, de doenças ocupacionais, promover a saúde e qualidade de vida dos trabalhadores.
Entretanto, será que a ergonomia e a ginástica laboral são eficientes para a melhoria da qualidade de vida do trabalhador?
Este trabalho tem como objetivo geral demonstrar a importância da ergonomia e da ginástica laboral como meio de prevenção do D.O.R.T. e como objetivos específicos, conceituar a ergonomia, a ginástica laboral e suas respectivas