Erasmo de Rotterdam
Rotterdam era profundamente cristão, mas entrou para a história por ser contra o domínio da igreja sobre a Educação, Cultura e Ciência. O religioso criticava às escolas da sua época, que em geral eram administradas pela classe eclesiástica (clérigos), que se baseavam em repetições de conceitos, princípios de disciplina com traços de sadismo e manuais (que não mudavam).Os livros para Rotterdam eram um imenso tesouro cultural, e neles a base do ensino deveria ser construída. Ele via o conhecimento dos livros como uma alternativa saudável à educação religiosa que havia recebido, pois segundo ele, essa “tentava ensinar humildade destruindo o espírito das crianças”.
Para o filósofo a linguagem é o sinal da razão humana e nela se centraliza o começo de toda boa Educação, não se tratando apenas de leitura e alfabetização, mas de interpretação dos textos, analisando-os criticamente, prática que os humanistas e reformadores religiosos introduziram na história da pedagogia. Erasmo acreditava que para um jovem entender qualquer coisa com facilidade era preciso que ele tivesse um bom aprendizado das artes liberais, ele defendia a possibilidade de chegar à perfeição por via do conhecimento. Ele detinha um olhar mais apurado na infância, e acreditava que ao ensinar era necessário observar e levar em conta a sua pouca idade e também sua índole, devendo, por isso, cercá-la de cuidados