Era vargas
A Revolução de 1930 marcou o fim da República Velha com a deposição do presidente Washington Luís; a revogação da constituição de 1891, com o objetivo de estabelecer de uma nova ordem constitucional; a dissolução do Congresso Nacional; intervenção federal em governos estaduais e alteração do cenário político, com a supressão da hegemonia que até então apreciada por oligarquias agriculturas de São Paulo e Minas Gerais e simbolizava o início da Era Vargas.
Após o triunfo da revolução, uma junta militar provisória cedeu o poder a Vargas, reconhecido como o líder do movimento revolucionário.
A Era Vargas foi composta por três fases sucessivas:
O período do Governo Provisório (1930-1934): Onde Vargas governou por decreto como Chefe do Governo Provisório, cargo instituído pela Revolução, enquanto se aguardava a adoção de uma nova constituição para o país.
O período da constituição de 1934: Quando , na sequência da aprovação da nova constituição pela Assembleia Constituinte de 1933-34, Vargas foi eleito pela assembleia ao abrigo das disposições transitórias da constituição como presidente, ao lado de um poder legislativo democraticamente eleito.
E o período do Estado Novo 1937-1945: Que começa quando Vargas impõe uma nova constituição, em um golpe de Estado autoritário, e dilui o congresso, assumindo poderes ditatoriais com o objetivo de perpetuar seu governo.
A deposição de Getúlio Vargas, do seu regime do Estado Novo em 1945 e a posterior a redemocratização do país, com a adoção de uma nova constituição em 1946 marca o fim da Era Vargas e o início do período conhecido como Quarta República Brasileira.