Era Vargas
Getúlio Vargas convoca a Assembleia em 1933, que, em 16 de Julho de 1934, promulga a nova Constituição, trazendo novidades como o voto secreto, o ensino primário obrigatório, o voto feminino e diversas leis trabalhistas. O voto secreto significou o fim do voto aberto preponderante na República Velha, quando os coronéis tinham a oportunidade de controlar os votos. A nova constituição estabeleceu também que, após sua promulgação, o primeiro presidente seria eleito de forma indireta pelos membros da Assembleia Constituinte. Getúlio Vargas saiu vitorioso.
Nessa mesma época, duas vertentes políticas começaram a influenciar a sociedade brasileira. De um lado, a direita fundava a Ação Integralista Brasileira (AIB), pregando um Estado totalitário. Do outro, crescia a força de esquerda da Aliança Nacional Libertadora (ANL), patrocinada pelo regime comunista da União Soviética.
Estes partidos possuíam caráter nacional, diferentemente dos partidos dominantes durante a República Velha, que geralmente representavam o seu estado (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro...). Essa tendência persiste até hoje.
Integralismo: Corrente que defendia a direita no Brasil, liderada por Plínio Salgado.
Aliancismo: Corrente que defendia a esquerda no Brasil através da Intentona Comunista, liderada por Luiz Carlos Prestes e Olga Prestes. eles achavam Getúlio Vargas um problema.
A revolta Mineira de 1935 (1935 - 1936)
Com a aprovação da nova constituição, Getúlio Vargas obteve a aprovação da elite paulista. Essa nova constituição ajudava a classe trabalhadora e conseguia agradar a elite paulista, porém os mineiros ficaram insatisfeitos com a nova constituição. Ela não auxiliava um estado que estava em estado de crise, desde o fim da Oligarquia Café-com-Leite, isso gerou revolta, tanto por parte da elite quanto pelos trabalhadores, que, com a crise, estava sem trabalho nas cidades e fazendas.
Em fevereiro de 1935 a revolta se inicia. Minas