Era vargas
Em 1930, a indicação do paulista Júlio Prestes como candidato à sucessão de Washington Luís, também representante de São Paulo (embora nascido no Rio de Janeiro), causou insatisfação das elites mineiras e gaúcha, que apresentaram a candidatura de Getúlio Vargas na chapa da oposição. Júlio Prestes venceu as eleições, mas a oposição não aceitou o resultado, alegando fraude. Um golpe militar depôs o presidente Washington Luís e colocou Getúlio Vargas no poder. Getúlio assumiu o governo provisório, e implantou um regime centralizador. Por decreto, Getúlio Vargas recebeu a missão de chefiar os poderes Executivo e Legislativo, dissolveu o Congresso Nacional e nomeou tenentes como interventores para dirigir os Estados, iniciando assim o caminho da ditadura.
As oligarquias regionais logo se apresentaram em oposição ao governo, especialmente em São Paulo, e exigiram o fim do governo provisório e a convocação da Assembleia Constituinte.
Os paulistas não admitiam serem governados por um interventor militar pernambucano e exigiram um civil paulista. Embora Getúlio Vargas tenha nomeado o civil paulista Pedro de Toledo para interventor de São Paulo e prometido convocar eleições para uma Assembleia Geral Constituinte, não evitou a Revolução Constitucionalista de 1932.
O auge desse movimento ocorreu à morte de quatro estudantes paulistas: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, que combatiam jornais que apoiavam Getúlio Vargas.
Em 9 de julho iniciou-se a luta armada. Os paulistas se renderam três meses depois. Apesar da derrota, em 1933 houve a Assembleia Constituinte e em 1934 foi promulgada a Nova Constituição.
Governo constitucional (1934-1937)
Em 1934, Getúlio Vargas foi eleito pelo Congresso presidente da República e, no mesmo ano, foi promulgada uma nova Constituição. Nesse período, políticos de direita formaram a Ação Integralista Brasileira, liderada por Plínio Salgado, que não admitia liberdades individuais, nem organizações