Era vargas
Quando nos propomos a discutir sobre regimes totalitários, logo nos deparamos com uma gama de questões complicadas, porém muito interessantes. E este assunto em si nos leva pelos mais diversos caminhos de abordagem historiográfica, possibilitando-nos fazer uma análise dos mais diversos temas polêmicos que esses regimes se apoiaram ao longo da primeira metade do século XX, e das conseqüências que esses mesmos regimes proporcionaram após o final da II Grande Guerra.
A questão sobre os regimes totalitários na primeira metade do século XX chama à atenção, não só pela violência empregada em todos os sentidos, mas também pelo fato de suas conseqüências terem deixado marcas tão profundas na sociedade que puderam ser sentidas não só ao longo dos últimos sessenta anos, mas nos dias atuais.
Quando escolhemos este tema para nosso trabalho acadêmico, percebemos que este assunto nunca foi tão presente. Haja vista a carga preconceituosa que se abate nas diversas sociedades humanas, inclusive no Brasil. Basta prestar atenção no cotidiano e logo se percebe os mais diversos tipos de preconceito, exclusão, assim como, seleção de indivíduos para determinados fins.
Ora, quem duvida que ainda hoje, mesmo com os horrores praticados na II Grande Guerra, haja anti-semitismo, racismo para com outras etnias e processos de seleção social. Patologias sociais que configuram nos dias atuais, como um ranço deixado não só pelo nazismo alemão, mas também por todos os outros regimes totalitários.
Neste trabalho, pretendemos, por meio da análise de textos de alguns autores, tais como, Palmiro Togliatti, Eric Hobsbawn, Joachim Fest, Hannah Arendt, Maria Luiza Tucci Carneiro, entre outros, procurar esclarecer as origens, as causas e o caminho trilhado pelos movimentos e ou, partidos políticos que acabaram se estabelecendo no poder de alguns Estados europeus na primeira metade do século XX.
Buscamos mostrar porque as grandes massas foram seduzidas por esses regimes na primeira metade