Era dos Extremos
O capítulo está divido em 4 partes.
Na primeira, Hobsbawm ilustra o panorama da Primeira Grande Guerra. Refere os horrores da Guerra e mostra como deu seu início e percurso. “Ela começou como uma guerra essencialmente européia, entre a tríplice aliança de França Grã-Bretanha e Russia, de um lado, e as chamadas “Potências Centrais”, Alemanha e Áustria-Hungria” (p.32) . A configuração das alianças:
Potências Centrais
Aliados
Alemanha Estados Unidos Áustria Hungria França Bélgica Grã-Bretanha Bulgária Grécia Sérvia Itália Turquia Japão Portugal Romênia Rússia
O autor comenta sobre as tecnologias da 1ªGG:
Veículos blindados
Armas químicas
Aeroplanos
Submarinos (p.36)
Na parte II o foco na segunda Grande Guerra a qual atribui a Adolf Hitler a responsabilidade pelo ocorrido (p.43).
O tratado de Versalhes visto mo injusto e inaceitável pelos alemães contribuiu com o apoio as ideias nacionalistas defendidas por Hitler, que em 1933 torna-se Chanceler na Câmara do Reichstag.
Insatisfações tornavam-se generalizadas, inclusive no lado vencedor da primeira Guerra. O triunfo do fascismo na Itália e o apetite imperialista do Japão lhes impeliram a aliarem-se à Alemanha na segunda Guerra.
Hobsbawm aponta uma série de fatores que culminaram na Guerra: “a não-ação da Liga contra o Japão; a não-tomada de medidas efetivas contra a Itália em 1935; a não reação de Grã-Bretanha e França à denúncia unilateral alemã do Tratado de Versalhes, e notadamente à reocupação alemã da Renânia em 1936; a recusa de Grã-Bretanha e França a intervir na Guerra Civil Espanhola ("não-intervenção"); a não-reação destas à ocupação da Áustria; o recuo delas diante da chantagem alemã sobre a Tchecoslováquia (o "Acordo de Munique" de 1938); e a recusa da URSS a continuar opondo-se a Hitler em 1939 (o pacto Hitler-Stalin de agosto de 1939) (p.45).
Conclui a parte dois expondo as incalculáveis perdas humanas que se teve na Segunda Grande