era dos extremos
O livro é sobre basicamente duas revoluções a inglesa e a francesa: a primeira, o explosivo econômico que rompeu com vários modelos tradicionais do mundo não-europeu, com suas ferrovias e fábricas; a segunda, com sua política e ideologia revolucionária, de propostas liberto-igualitárias.
As transformações na França se dão a partir de um nível político, causando as mudanças que afetaram profundamente o modo de se governar naquele país e no resto do mundo ocidental. A crise que proliferou entre os franceses provocou a reação do chamado terceiro Estado, que era composto pelas classes baixas, os burgueses, os trabalhadores e os camponeses. A burguesia tinha uma condição social relativamente boa, no entanto, desejava ter uma participação política maior e também aspirava uma ampliação da liberdade econômica em seu trabalho. A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, por isso, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho.
O autor chama atenção para uma característica interessante da Revolução Francesa, que foi na visão dele, o que impulsionou o movimento reformista, ou seja, um movimento anti-feudal, sem partidos políticos ou movimentos sociais. É claro que, houve os que assumiram a liderança, no caso os burgueses, que já se encontravam organizados tanto política quanto socialmente. Houve também inspiradores da revolução tais como Jean-Jacques Rousseau e o ativista político Tom Paine. Os franceses adotaram um projeto de racionalização dos Estados, com a criação de leis pela igualdade dos cidadãos, renovação dos códigos jurídicos, padronização de medidas e de pesos, ensino laico e gratuito para todos, separação do clero e do Estado e formação das Assembléias Nacionais.
A Revolução Francesa foi uma revolução social na composição do grupo revolucionário envolvido existiam: Em primeiro lugar estão os burgueses que são compostos por dois segmentos: os