Era do rádio no Brasil
A partir da descoberta do principio da indução eletromagnética foi possível transmitir sinais de rádio a pequenas distâncias. Em 1895 foi inventado o primeiro sistema prático de telegrafia sem fio, e um ano mais tarde foi construído o primeiro equipamento de transmissão que possibilitava enviar sinais a algumas centenas de metros. No mesmo ano, a pequena distância de 100 metros passou a atingir 2 km e em maio de 1897 atingiu 13 km. No inicio do século XX o Atlântico Norte já recebia sinais de rádio telegrafia. Após o desenvolvimento de técnicas de radiotelegrafia e a invenção da válvula de dois elementos, o padre católico e inventor brasileiro Roberto Landell de Moura obteve nos Estados Unidos as patentes do transmissor de ondas, telefone sem fio e telegrafo sem fio; ele é considerado um dos vários “pais” do rádio, no caso, o pai brasileiro. Há registros de que a primeira emissora de rádio brasileira foi fundada em abril de 1919 em Pernambuco, mas 1922 é tido como o ano oficial da primeira transmissão de rádio, transmissão feita a partir do alto do Corcovado no Rio de Janeiro, nas comemorações do centenário da independência no Brasil. “O rádio é divertimento do pobre (...) e a informação dos que não sabem ler.”, foram essas algumas das palavras de Roquete Pinto, um dos grandes incentivadores da rádio no Brasil. Para ele a rádio era um instrumento que poderia espalhar a história e a cultura brasileira. Em 1923, foram instalados na cidade do Rio de Janeiro aparelhos receptores e mais tarde outras emissoras foram fundadas. A programação não era apenas informativa, ela estava sendo encaminhada para transmitir a nossa musica e arte. Nos anos 30, com a evolução tecnológica, as rádios tornaram-se um veiculo popular após a criação de programas de auditório. As rádios daquela época se fortaleceram com o lançamento de grandes talentos musicais como Francisco Alves e Dalva de Oliveira. Ainda na