Equipamentos portuários
Débora Aparecida Agostini Ramos
Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá – FAFIPAR
Curso de Administração com Ênfase em Gestão Portuária – 4º ano
RESUMO
Investimento em equipamentos portuários aliados a infra-estrutura valorizam a capacidade e eficiência das operações, contribuindo para a maximização dos serviços e a conseqüente redução de custos. A modernização do transporte marítimo influência cada porto de acordo com suas características funcionais e principalmente pela estrutura de governo que o administra.
Palavras-chave: Equipamento; Porto; Modernização.
1 INTRODUÇÃO
A Lei 8.630/93, segundo Frédérick e Soraia (2006, p.983), “[...] preconizou a modernização do setor. Para a sua formulação, aparentemente não foram consideradas as diferenças regionais e especificidade de cada porto, também não se observando a definição de uma política de orientação geral para os portos. Na verdade, essa lei neutralizou todas as anteriores, confirmando-se a definição de um órgão regulador do sistema apenas no início da década seguinte (2002), a Antaq — Agência Nacional de Transportes Aquaviários”. Dessa forma, a estrutura e o investimento em equipamentos fica sob responsabilidade do Conselho de Autoridade Portuário, que avalia e define de acordo com o planejamento de modernização as estratégias de competitividade. Internacionalmente as políticas portuárias ganham participação privada, principalmente no setor de prestação de serviços. A redução do envolvimento do governo nas operações portuárias e da troca de investimentos portuários, dos orçamentos públicos para as receitas comerciais dos portos, são características marcantes do atual cenário de política portuária internacional. Para Cláudia e Renato (2008, p. 12), “Deve-se ressaltar que, embora ainda existam certos problemas relacionados à gestão portuária no Brasil, esta já se encontra em um nível relativamente avançado no que se refere à