equinodermos
Os representantes do Filo Echinodermata são animais encontrados somente em ambiente marinho, geralmente fixados ao substrato, em fundos submersos. No entanto, as larvas de muitos deles vivem em regiões mais próximas à superfície, constituindo o plâncton. Nesta fase da vida, possuem simetria bilateral e, quando adultos, apresentam simetria radial, altamente relacionada ao ambiente em que vivem.
Como são triblásticos e deuterostômios, possuem endoesqueleto e o celoma tem a mesma origem que o dos cordados, acredita-se que esses dois filos surgiram de uma mesma linhagem.
Os equinodermos possuem a epiderme bem delgada. Ela, além de cobrir o corpo do animal, também reveste os espinhos encontrados em grande parte dos representantes desse grupo. Eles estão ligados ao endoesqueleto, formado por substâncias proteicas e carbonato de cálcio, e auxiliam o animal a se proteger de predadores e se locomover. Em alguns há, ainda, nos espinhos, estruturas chamadas pedicelárias, responsáveis por remover detritos que porventura possam se acumular no animal.
Para a locomoção, o sistema hidrovascular (ou ambulacral) também é importante. Ele é um conjunto de estruturas ocas preenchidas por água marinha que se projetam para fora, e que exercem funções como esta (locomoção) e auxiliam na captura de alimentos e na respiração. Nos equinodermos, existe uma região na qual fica a boca (região aboral), e aquela em que se localiza o ânus (região aboral). É geralmente nesta que se encontra a chamada placa madrepórica, sendo a partir dela que a água entra e depois é direcionada para o sistema ambulacral.
Equinodermos possuem sistema digestório completo, alimentando-se de detritos orgânicos, algas e/ou pequenos animais. Como não possuem sangue e tampouco sistema circulatório, os nutrientes são distribuídos via celoma. Quanto ao sistema nervoso, possuem um anel nervoso e cinco nervos radiais, além de alguns receptores químicos e táteis.
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