Episódio: O jantar no Hotel Central
Este jantar, pretende homenagear o banqueiro J. Cohen, apresentar a visão crítica de alguns problemas, e proporcionar a Carlos a visão de Maria Eduarda.
Durante o jantar discute-se, a Literatura e a crítica literária, em que Tomás de Alencar, opositor do realismo/naturalismo, ode este, irá revelar incoerência condenando no presente.
Refugia-se na moral por não ter mais argumentos. Acha o realismo/naturalismo imoral. É um desfasado do seu tempo, defende a crítica literária de natureza académica.
Este opõe-se a João da Ega, defensor da escola realista/naturalista. Ega exagera e defende o cientificismo na literatura. Não distingue ciência e literatura.
Nesta discussão irá entrar também, Carlos e Craft, recusando simultaneamente o ultra-romantismo de Alencar e o exagero de Ega.
Craft defende a arte como idealização do que de melhor há na natureza, defende a arte pela arte. O narrador concorda com ambos.
As finanças vão ser também um tema debatido neste jantar. Pois o país tem necessidade dos empréstimos ao estrangeiro.
Cohen demonstra o seu calculismo cínico quando, ao ter responsabilidades pelo seu cargo, afirma que o país vai direitinho para a banca rota.
Outros temas, também focados, são a história e a política, cujos intervenientes são Ega e Alencar.
O primeiro, aplaudiu as afirmações de Cohen, e defendeu uma catástrofe nacional como forma de acordar o país.
Afirmou que a raça portuguesa é a mais covarde e miserável da Europa. Aplaude a instalação da república e a invasão espanhola.
Alencar, por sua vez, teme a invasão espanhola e defende o romantismo político, esquecendo o adormecimento geral do país.
Cohen afirma que Ega é um exagerado e que nas camadas políticas ainda há gente séria.
Dâmaso diz que se acontece-se a invasão espanhola fugiria para Paris.
Deste jantar sobressai a falta de