epistemologia

Ensaio sobre a relação epistemológica entre probabilidade e método cientifica.

Os objetivos deste ensaio são fazer uma introdução geral à problemática da probabilidade para sanitaristas; apontar questões epistemológicas acerca do uso da probabilidade na medicina contemporânea e desenvolver a hipótese de que o aumento progressivo da influência da epidemiologia na pesquisa clínica acaba por aproximar, na produção de conhecimento em medicina, as noções de teoria científica e conhecimento de senso comum. A teoria da probabilidade é recente de modo enumera as condições históricas do desenvolvimento do cálculo de probabilidades, evidentemente, este se deu em contexto complexo que não deve ser simplificado em um único evento na segunda metade do século XVII, em dois países europeus, a probabilidade ganha um sentido diferente.
Em sentido não numérico ganha o estatuto de predição relacionada ao mundo físico, significa expectativa com relação a um acontecimento futuro, expectativa que pretende estar fundada na observação e análise de séries de eventos passados que comportaram-se tal qual um determinado modelo formal. Filosoficamente em meio platônico constitui-se num dos primeiros sistemas de pensamento a destacar certo tipo de dualismo inerente ao conhecimento nessa base para Platão, reminiscência é o lugar do conhecimento verdadeiro e inequívoco, justamente por esta perseverar independentemente das vicissitudes da percepção do mundo físico. É distanciar a pretensão de estabelecer aproximações entre aquilo que o mencionado filósofo expõe como condição necessária, embora não suficiente, à apreensão do mundo físico, isto é, o espaço e o tempo como dimensões da existência humana.
Ilusório pensar em todos os eventos presta-se a investigações estocásticas definir nesse caso risco como algo decorrente da incerteza de acertar ou errar e, consequentemente, alcançar êxito ou fracasso. Um olhar ao bom senso, a capacidade de análise de situações parecem desempenhar papéis