epistemologia
Daí temos três tipos de Epistemologia: a) Epistemologia Global (ambos os saberes, tomados em geral), b) Epistemologia Particular (também ambos os saberes, tomados em particular) e, c) Epistemologia Específica (quando se estuda de modo mais próximo uma disciplina bem definida do saber).
Parte daí a subdivisão que o autor atribui às epistemologias contemporâneas, em função de terem elas seu primado no estudo do Sujeito, do Objeto ou na Interação entre ambos. Mais uma vez, o autor chama a atenção que o foco recai mais fortemente na Interação e passa ao estudo mais pormenorizado de alguns dos seus pensadores mais significativos, a começar por J. Piaget, e a epistemologia genética. Ela pode ser definida como sendo “o estudo da constituição dos conhecimentos válidos”. Constituição, aqui, engloba “as condições de acesso” e as “condições propriamente constitutivas”, que dizem respeito à validade dos conhecimentos. Com isso, Piaget quer demonstrar que só há ciência se tivermos os seguintes elementos: a) elaboração de fatos, b) formalização lógico-matemática e, c) controle experimental. Evidentemente, Piaget se afasta da especulação mais filosófica em detrimento de uma epistemologia científica, em prol, segundo ele, de se evitar a “contaminação ideológica”.
Temos, a seguir, a Epistemologia Histórica de Bachelard, para quem a ciência “não é representação, mas ato”, o que o leva a afirmar que “não é contemplando, mas construindo, criando…que o espírito