Episiotomia
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos de origem, na maioria das vezes, não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea substituindo as células sanguíneas normais. As leucemias estão classificadas em agudas e crônicas, estando divididas em mieloblástica e linfocítica e suas subclassificações. (DÓRO, 2000). Dentro desse panorama, as leucemias do tipo mielóide são as mais frequentes, embora, pelo parâmetro “anos potenciais de vida perdidos”, ganhe importância a leucemia linfóide aguda (LLA), responsável pelos casos em crianças. Dentre as leucemias, verifica-se que 85% dos casos, em crianças, são do tipo LLA, 10% não-linfóide aguda (LNLA) e 5% mielóide crônica (LMC). As leucemias linfóides crônicas não têm sido relatadas na faixa etária pediátrica. (SILVA, PIRES E NASSA, 2002). Conforme INCA (2008), até os anos de 1970, os portadores de câncer tinham poucas possibilidades de cura, acarretando, em geral, o óbito. Atualmente, face os avanços terapêuticos ocorridos e o diagnóstico precoce, muitos tipos têm bom prognóstico. No caso da leucemia, observa-se, em geral, uma taxa de cura média de 70%. O tratamento consiste na associação de ações voltadas à administração de medicamentos (poliquimioterapia), ao controle das complicações infecciosas e hemorrágicas, à prevenção ou ao combate à doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e, se indicado, o transplante de medula óssea. “A leucemia é uma doença complexa, de tratamento abrangente, exigindo atenção não somente para as necessidades físicas, como também para as necessidades psicológicas e sociais, incluindo a atenção e participação da família”. (COSTA; LIMA, 2002) A medula é o local de formação das células sanguíneas, presente na cavidade dos ossos. Nela são encontradas as células precursoras, que originam os elementos do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e