Epilepsia

Escola Superior da Amazônia - ESAMAZ.
Larissa Cristina Couto de Souza,
Júlia Magalhães de Oliveira,
Raissa Almeida Rocha,
Gabriela Araújo Ferreira.

EPILEPSIA: EPIDEMIOLOGIA, CAUSAS E TRATAMENTO.

2013.
Escola Superior da Amazônia - ESAMAZ.
Larissa Cristina Couto de Souza,
Júlia Magalhães de Oliveira,
Raissa Almeida Rocha,
Gabriela Araújo Ferreira.

EPILEPSIA: EPIDEMIOLOGIA, CAUSAS E TRATAMENTO.
Trabalho da matéria de neurofisiologia.

2013.

1. A doença.
1.1 O que é epilepsia?
A epilepsia é, segundo a Liga Brasileira de Epilepsia (2010), "uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos". Estima-se que cerca de 2% da população mundial seja portador da doença. As causas da doença são, quase sempre, desconhecidas, porém, lesões no cérebro podem gerar a doença. Epilepsia é uma síndrome onde um conjunto de sinais e sintomas que caracterizam certa condição e apresentam um grupo de células cerebrais se comporta de forma exagerada por algum motivo. Essa síndrome pode gerar manifestações clínicas, no caso, crises epiléticas. Essas manifestações podem ser parciais, ocorrendo desordem dos sinais elétricos em apenas um hemisfério cerebral, ou totais, quando a desordem ocorre nos dois hemisférios. Mas uma única crise não é suficiente para o diagnóstico da doença pois podem ocorrer simplesmente em associação com fatores precipitantes ou ativadores, essas crises são chamadas de crises sintomáticas e não são consideradas "epilepsia". Esse tipo de crise pode ser sintoma de anormalidades no cérebro, como tumores cerebrais, encefalite, AVC (derrame), abuso de drogas, álcool, etc. Além das sintomáticas, existem as crises idiopáticas, de origem genética e não são relacionadas à lesões.
1.2 Histórico da doença.
Por milênios, a epilepsia foi atribuída a entidades e possessões, variando as concepções de acordo com a época e o lugar. Cerca de 3.000 anos a.C. era