Epilepsia
Aprendendo mais Epilepsia: é possível tratar
Epilepsia são crises que ocorrem por causa de um mal funcionamento do cérebro. A epilepsia atinge 1 a 2% da população mundial. Só no Brasil, são cerca de três milhões de pessoas, de todas as raças e classes sociais, que têm epilepsia. Metade dessas pessoas A epilepsia é mais freqüente na região rural e nas periferias urbanas, principalmente na população de baixa renda. Suas causas estão diretamente ligadas às más condições de higiene, à desnutrição, ao precário atendimento à saúde e à falta de atenção médica ao parto e à gestação. Também são causas de epilepsia os acidentes vasculares cerebrais (os “derrames”), os traumatismos na cabeça e tumores cerebrais. A pessoa com epilepsia sofre um grande preconceito e não consegue se inserir na comunidade, nos grupos sociais e, muitas vezes, não consegue até constituir família. Às vezes, não consegue emprego ou quando consegue, logo é dispensada devido as crises epilépticas. O portador de epilepsia que não tem essas crises controladas tem uma qualidade de vida muito ruim, com muitas internações
iniciaram as crises na infância e adolescência.
Como identificar a epilepsia ?
Em crianças, há tipos de crises que podem passar despercebidas pelos pais e professores, como a ausência. Nesse tipo de crise, a criança perde a consciência sem cair ou se debater. Ocorre um “apagão” do cérebro de aproximadamente 15 segundos de duração. Muitas vezes, ninguém percebe, nem mesmo a criança. Outros tipos de crises são as convulsivas, em que a pessoa fica dura e cai, se debate, morde a língua e pode urinar ou até evacuar na roupa. Estas são as mais comuns e as que mais chamam atenção, mas não são as únicas. As crises parciais, que se iniciam num certo local no cérebro, podem se apresentar como alterações de visão, de audição, de sabores, movimentos descontroladosdosbraços,pernas, da cabeça, como formigamentos e outras sensações na pele em alguma parte do corpo, como mal-estar na barriga