Epidemiologia
“É o estudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados à saúde em específicas populações e a aplicação desses estudos no controle dos problemas de saúde” (J. Last, 1995)
Objetivo geral: Concorrer para diminuir os problemas de saúde, na população.
Estudo: A epidemiologia como disciplina básica da saúde pública, tem seus fundamentos no método científico. Frequência : Preocupa-se com a frequência e padrão dos eventos relacionados com o processo saúde-doença na população. A frequência inclui não só o número desses eventos, mas as taxas e os riscos de doenças nessa população. Distribuição: Padrão de ocorrência dos eventos, segundo características: De tempo, lugar e da pessoa. Determinantes: Causas e fatores que influenciam a ocorrência dos eventos relacionados ao processo saúde-doença.
VARIÁVEIS
Quem (Idade e sexo)?
Onde?
Quando?
Denomina-se hipótese epidemiológica, o enunciado que pretende buscar explicação para algum fenômeno, mediante o relacionamento de variáveis. É função da hipótese adiantar ‘respostas-tentativas’ a problemas novos ou revisitados. A hipótese orienta e determina a natureza dos dados a serem coletados e a metodologia da coleta. A formulação de hipóteses é indispensável em toda investigação epidemiológica, estudo epidemiológico e pesquisa científica, seja de ordem experimental ou observacional.
Vários tipos de estudo: -Estudo descritivo -Estudo analítico -Estudo ecológico ou de correlação -Estudo de corte -Estudo de caso e de controle -Estudo transversal: medem a prevalência de doenças -Estudos experimentais
Transição epidemiológica: Mudanças ocorridas, a longo prazo, sobre os padrões de morbidez, mortalidade e invalidez que caracterizam uma população em específico. O processo engloba 3 mudanças em geral: -Substituição das doenças transmissíveis para não-transmissíveis. -Deslocamento da carga de morbi-mortalidade dos grupos mais jovens aos mais