EPIDEMIOLOGIA H1N1
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
MORGANA DE SÁ
EPIDEMIOLOGIA DO H1N1 NO BRASIL E NO MUNDO
GOIÂNIA 2014
Introdução Influenza A conhecida popularmente como A (H1N1) é um subtipo de Influenza vírus A e a causa mais comum da influenza (gripe) em humanos. A letra H refere-se à proteína hemaglutinina e a letra N à proteína neuraminidase. Este subtipo deu origem, por mutação, a várias estirpes, incluindo a da gripe espanhola (atualmente extinta), estirpes moderadas de gripe humana, estirpes endémicas de gripe suína e várias estirpes encontradas em aves1. O período de incubação varia de 3 a 5 dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Experiências recentes indicam que esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava2,3. A influenza representa uma das maiores preocupações das autoridades sanitárias mundiais, tanto por sua elevada transmissibilidade quanto pela capacidade de gerar grandes epidemias. O vírus influenza causa epidemias recorrentes de doença respiratória febril a cada um de três anos há pelo menos 400 anos. Determinam também pandemias associadas à emergência de um novo vírus ao qual a população em geral não tem imunidade. Embora não seja possível predizer a ocorrência de uma nova pandemia, desde o século XVI o mundo experimentou uma média de três pandemias por século. A maior delas historicamente registrada, conhecida como gripe espanhola e causada pelo vírus influenza A H1N1, ocorreu em 1918-1919, determinando alta morbidade e mortalidade1,2,3. A circulação dos vírus respiratórios, entre eles o vírus Influenza, é fortemente influenciada pelo clima. Nas regiões tropicais, ocorrem casos e alguns surtos isolados, sem causar impacto ao sistema