Epidemia do ebola
Olá caros ALUNOS! Estamos aqui hoje para conversarmos um pouco sobre a epidemia do Ebola que vem assombrando o mundo e fazendo muitas vítimas.
Segundo o que vem sendo noticiado nos jornais, o número de mortos neste, que é o pior surto de Ebola já registrado, chegou a 3.338 pessoas, em 7.178 casos na África Ocidental até 28 de setembro deste ano.
Você pode estar pensando que o fato de as mortes não chegarem a 50% dos casos, talvez não seja um problema difícil de ser resolvido, mas acredite, este é um número bastante significativo.
E esta situação pode ficar ainda pior, pois segundo o chefe da missão da ONU (Organização das Nações Unidas), o vírus do Ebola, se não for controlado rapidamente, pode sofrer mutação e passar a se difundir por vias aéreas. Isto aumentaria, e muito, o número de casos registrados.
Acabamos de aprender alguns dados epidemiológicos importantes sobre esta doença, o que ainda não sabemos é: onde ela surgiu e porque recebe este nome?
Bem, o vírus Ebola foi primeiramente detectado em 1976, quando ocorreram surtos em Nzara, Sudão e em Yambuku, na República Democrática do Congo. Como o surto ocorreu nas proximidades do Rio Ebola, este deu nome à doença chamada de febre hemorrágica Ebola.
É importante saber que existem cinco cepas do vírus: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes que provém de seus locais de origem. Quatro delas causaram a doença em humanos. Mesmo que o vírus Reston possa infectar humanos, nenhuma enfermidade ou morte foi relatada.
O vírus Ebola pertence ao gênero Filovírus, família Filoviridae. O nome filovírus significa em latim filiforme, o que quer dizer que são compridos e finos. A morfologia do vírus varia consoante a partícula viral de que se trata, ou seja, é pleomórfica, o que significa que pode surgir com diferentes formas. Normalmente tem a forma de “U” ou baciliforme, mas também pode apresentar-se de forma circular. As partículas virais podem ter mais do que 14.000nm de