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Ecoeficiência de sacolas depende do comportamento do consumidor
Em tempos de ecoeficiência, há quem acredite que as sacolas retornáveis são a melhor opção na hora de fazer compras. Mas, de acordo com um estudo inédito, realizado pela Fundação Espaço ECO e Instituto Akatu, não são tão simples assim dizer que as sacolas retornáveis são melhores para o meio ambiente. O estudo concluiu que a ecoeficiência de cada tipo de sacola depende do hábito do consumidor.
1- Ciclo de vida das sacolas plásticas
Os pesquisadores analisaram o chamado "ciclo de vida" de oito opções de sacolas disponíveis no mercado brasileiro. Isso incluiu sacolas descartáveis (de polietileno tradicional, de polietileno de cana-de-açúcar e as aditivadas com promotor de oxibiodegradação) e algumas retornáveis (papel, ráfia, tecido e TNT - tecido nãotecido).
Todas foram avaliadas para um período de um ano.
Foram considerados vários cenários, envolvendo maior ou menor volume de compras, maior ou menor frequência de idas ao supermercado e de descarte do lixo, matériaprima utilizada na produção das sacolas, capacidade de carga, custo de cada uma, número de vezes em que é utilizada, reutilização ou não da sacola como saco de lixo e envio ou não para reciclagem.
"Percebemos que cada material tem um desempenho mais adequado dependendo da função e da maneira como é empregado", explica o gerente de ecoeficiência da
Fundação Espaço ECO, Emiliano Graziano.
2- Vantagens e desvantagens de cada tipo de sacola
Segundo o pesquisador, a relação entre o número de idas do consumidor ao supermercado, o número de vezes que ele dispõe seu lixo em sacolas plásticas e o tamanho de sua compra definem quais sacolas são mais eficientes do ponto de vista da preservação ambiental.
Segundo os pesquisadores, as sacolas descartáveis são vantajosas em um cenário considerado de poucas compras (até duas idas ao supermercado por semana).
Já em situações de mais compras (mais