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Razões estatísticas, eleitorais ou esportivas são, por sua vez, argumentos e justificativas pobres para fundamentar um pequeno ensaio de perspectivas econômicas. É necessário ir além, sob pena de a ênfase incidir na superficialidade dos fenômenos elencados, sem pretensão de desvendá-los. Vejamos o tema das “Perspectivas” sobre outra ótica, qual seja, o arranjo diferencial da política macroeconômica do governo Dilma, ora em curso (política econômica conjuntural), face ao arranjo de economia politica (sentido estrutural da acumulação de capital e da repartição da renda social que se persegue). Tudo isso se movendo num cenário de forte dificuldade de previsão sobre o futuro, provocado pela crise financeira externa.
A política macroeconômica diferencial do governo Dilma inovou em 2012, relativamente aos governos Lula e ao seu próprio, no primeiro ano, com a adoção de certo arranjo fiscal, monetário, cambial e de determinados preços públicos (tarifa elétrica e dos derivados do petróleo) - com objetivo explícito de favorecer um ‘boom’ de investimento privados, que de fato não ocorreu, mas que o governo espera ver em 2013.
Segundo o ministro Mantega