Resumo Identidades Multiplas

A concepção de identidade

De acordo com Hall, a identidade pode ser estudada a partir dos períodos históricos. No sentido Iluminista, a identidade é adquirida por meio de escolhas, e não por uma atribuição feita pela ordem social. Já na pós-modernidade, sua identidade passa a ser construída a partir de sua relação com os outros, aqueles que mediam seus valores, sentidos e símbolos.

Dentro do ambiente do liberalismo, de acordo com Slater, a identidade tem que nascer da escolha, e o indivíduo deve negociar identidades múltiplas, na medida que passa por diferentes esferas públicas e privadas, adequando-as as seus diferentes papéis. No entanto, existem momentos em que essas identidades podem entrar em conflito, como por exemplo, a de uma mulher que é ao mesmo tempo uma mãe dedicada e uma profissional trabalhadora.

A mídia pode ser considerada uma instituição de repercussão social (POLISTCHUCK e TRINTA, 2003), que também é uma influente mediadora na negociação de significados. Esta veicula padrões de comportamento, que podem ser copiados em estilo de vida e de consumo. O consumo pode ser considerado uma produção de sentidos, que não implica somente na posse de objetos, mas também na forma social que possuem (MARTIM-BARBERO, 1997)

Para Martin-Barbero, o consumo se converteu em cultura, uma vez que as massas agora estão orientadas para o consumo e para a publicidade, que deve propagar os desejos, as frustrações e ambições dos indivíduos,

Para Jobim e Souza, o cotidiano pode ser visto como um caleidoscópio, composto por diversos elementos que se combinam e somente possuem sentido através do movimento. Para a atribuição de significados, os elementos também não podem ser vistos como estáticos, uma vez que as identidades são definidas a partir de momentos de interação social e de mediações vividas.

Bahktin nos explica que os significados são definidos pelas ações sociais, surgindo então, os signos sociais. Sendo assim, nosso mundo interior deve se