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Questão Social na 1° Republica (1910 à 1926)

Condições de vida do proletariado. Os operários que eram na maioria imigrantes, viviam em péssimas condições junto a aglomerações industriais, trabalhavam em prédios sem a minima condição de higiene, tinham salários baixos e eram frequentemente vitimas de acidentes devido as péssimas condições industriais.
A luta por melhores salários, acabou introduzindo as mulheres e crianças de até 5 anos no mercado buscando aumentar a renda familiar.
As jornadas de trabalhos eram extensas chegando em média a 11 hr em 1911 e 10 hr em 1920 variando conforme as empresas, sendo que os funcionários não eram privilegiados com nenhum tipo de beneficio.

Lutas Operárias
Entre 1917 e 1920 as principais cidades brasileiras foram sacudidas por greves, uma das mais importantes foi em 1917 que durou uma semana e paralisou cerca de 70 mil trabalhadores, sofreu forte repressão do governo paulista porém conseguiu-se um acordo de aumento de 20% de aumento salarial.

Primeiras Leis Trabalhistas
Foi criado em 1925 o Conselho Nacional do Trabalho que só foi se iniciou a implantação entre 1926 e 1927, conseguiu cobrir uma parcela de proteção com alguns beneficios como férias, acidente de trabalho, trabalho feminino, seguro doença entre outros, porém sua aplicação foi precaria e teve maior evidencia entre a classe dos ferroviários, maritimos e portuários ja que eram considerados vitais para o processo das atividades de agroexpotação.

A disciplina do tempo livre entre os trabalhadores
Os empresários tentaram implantar o "mecanismo de socialização" do proletariado com o objetivo de exercer o controle integral da vida dos trabalhadores, buscando assim obter pessoas dóceis e integrados ao trabalho fabril, o que eles queriam eram disciplinar o tempo investindo na defesa do culto ao lar, a proposta era elevar o proletariado a uma racionalidade de comportamento ajustado a ordem capitalista.

A politica Assitencial para os trabalhadores.