envelhecimento
Nos países ocidentais é comum os preconceitos concebidos contra os idosos. Os meios de comunicação muitas vezes reforçam mitos sobre o envelhecimento, exibindo programas com pessoas idosas representando papéis de “velhos bobos e senis”, cômicos, teimosos, excêntricos e tolos satirizando cada vez mais a imagem do velho. Esses estereótipos refletem idéias negativas da velhice como sendo fase de perdas tanto cognitivas, quanto de coordenação motora deixando claro a incapacidade. Entretanto, a velhice também apresenta seus pontos “positivos” os quais retratam uma fase de paz e tranqüilidade, na qual as pessoas colhem os frutos do trabalho que exerceram ao longo da vida” (J. Bell, 1992, p. 305).
Conforme ressalta Skinner e Vaughan (1985) a velhice é inevitável. Consideram esta fase da vida humana, semelhante a um país desconhecido; onde é necessário aprender a sua cultura antes de conhecê-lo. O mesmo ocorre com às pessoas que devem se preparar para viver uma velhice tranqüila, sem sofrimentos, angústias, tristezas, doenças e solidão. A maneira como vão lidar com a velhice vai depender de suas histórias de vida, sendo que são suas representações internas que vão determinar como vivenciar essa última fase. Embora a velhice seja considerada um ciclo natural da vida; as pessoas que estão chegando nessa fase, nem sempre estão prontas para lidar com as mudanças que acompanham o processo fisiológico de envelhecimento do corpo. Alguns aceitam a velhice com suas desvantagens; dores, perdas e se resignam a sofrer em silêncio. Outros ficam revoltados porque não aceitam tal condição. Para muitos a velhice significa decadência física, mental e senilidade, principalmente se esse momento chegar de forma dolorosa trazendo um quadro de doenças mais grave.
Para Ferrigno (2002) envelhecer é um processo extremamente doloroso para o ser humano e apresenta vários aspectos terrivelmente desagradáveis,