ENTROPIA

Aula 5 – Termodinâmica Aplicada
Entropia (Parte C)
1
Entropia
(Parte C)
Eficiência Isoentrópicas de Dispositivos com Escoamento em Regime Permanente
Nesta seção, iremos realizar a análise de dispositivos de Engenharia trabalhando isoladamente sob condições de escoamento em regime permanente, tais como: turbinas, compressores e bombas, e examinaremos o grau de degradação da energia nesses dispositivos devido às irreversibilidades. Entretanto, primeiramente precisamos definir um processo ideal que sirva como modelo para os processos reais.
Embora seja inevitável alguma transferência de calor entre esses dispositivos e a vizinhança, muitos dispositivos com escoamento em regime permanente são projetados para operar sob condições adiabáticas. Com isso, o processo modelo para esses dispositivos deve ser o adiabático. Além disso, um processo ideal não envolveria irreversibilidades, uma vez que seu efeito é sempre a degradação do desempenho dos dispositivos de Engenharia. Desse modo, o processo ideal que pode servir como um modelo apropriado para os dispositivos com escoamento em regime permanente e adiabático é o processo isoentrópico.
Quanto mais próximo o processo real seguir o processo isoentrópico idealizado, melhor será o desempenho do dispositivo. Portanto, é desejável dispor de um parâmetro que expresse quantitativamente o quão eficientemente um dispositivo real se aproxima de um dispositivo idealizado. O parâmetro pertinente para tal, é a eficiência isoentrópica ou adiabática, que é uma medida do desvio entre os processos reais e os processos idealizados correspondentes. As eficiências isoentrópicas são definidas de forma diferente para dispositivos diferentes, uma vez que cada dispositivo é concebido para executar tarefas diferentes. A seguir, definimos as eficiências isoentrópicas das turbinas, dos compressores e das bombas comparando o desempenho real desses dispositivos com seus desempenhos em condições isoentrópicas para o mesmo