Economia política
RELATÓRIO DO DOCUMENTÁRIO COM OS DIVERSOS PLANOS DE ESTABILIZAÇÃO ECNONÔMICA LANÇADO PELOS GOVERNOS BRASILEIROS. O povo brasileiro durante os governos de José Sarney até o governo de Itamar Franco num período de quinze (1980-a1995) foi vítima de vários planos de estabilização da economia que não deu certo. Com o retorno da democracia a inflação é de 100% ao ano. O governo lança o Plano Cruzado e junto com ele muda a moeda do país que passa a chamar-se Cruzado, congela os preços e salários e extingue a correção monetária que mesmo insuficiente funcionava como anestesia dada à parte da população a instabilidade monetária, a suspensão do pagamento da dívida externa; os salários passam a ser reajustados automaticamente. Passados os momentos iniciais em que o plano deu certo, o congelamento de preços se mostra como o elemento mal aplicado que veio para minar todo o conjunto. Parte do empresariado perdeu em rendimentos pelo desequilíbrio entre seus preços relativos e pelo impedimento ás remarcações trimestrais que, associado ao aumento da demanda gerada pela distribuição de renda, deu origem ao desabastecimento do comércio, cresceram as importações e os preços foram impulsionados para cima novamente. Tem se então o lançamento do Plano Cruzado II, e com ele o reajuste geral, porém não previsto pelo plano, 100% dos preços evidenciando a articialidade da manutenção do plano. Ocorre um esvaziamento de reservas e se decreta a moratória. Lança-se então com caráter emergencial, o Plano Bresser, mantém-se o congelamento de preços, salários e a tarifas moratória; as tarifas públicas são aumentadas; o reajuste automático dos salários é abolido. Apesar de ter-se identificado a necessidade de promover o reajuste fiscal do Estado, não houve apoio político suficiente para que um novo plano fosse elaborado para tanto. Ainda é lançado o Plano Verão que adota o Cruzado Novo como nova moeda. O plano propõe a privatização