Entrevista

Alunas: Ana Luiza Bezerra e Raphaella Ribeiro.

A Classe de operariados

A divisão do trabalho é a base fundamental para a ordem social, ela cresce de acordo com os horizontes econômicos, morais e sociológicos que perpassam ao longo da história. Émile Durkheim aborda em sua obra não somente a questão econômica que o homem está inserido, pois ele inicia com o princípio que a divisão do trabalho é amoral na proporção que as artes, as ciências e as indústrias progridem, logo, a civilização evolui as atividades manufaturadas, porém regride quanto aos comportamentos psicológicos a servir de exemplo o aumento de crimes e suicídios. Para Durkheim a civilização aparenta-se como o corpo do ser humano em completa atividade e nela as funções estabelecidas estão voltadas com o objetivo para o todo.
No século XVIII, iniciou-se o ambiente fabril nas cidades da Inglaterra e com ele se desenvolveu a classe de operariados. A substituição do trabalho artesanal pelo salariado foi o marco inicial do uso de máquinas, a demanda da produção aumentou devido a novas necessidades do comércio. O operariado, em detrimento a esse crescimento ficou submisso às grandes cargas diárias que poderiam chegar a 15 horas com um salário baixíssimo e ambiente de trabalho bastante precário. Além disso, sofriam com constantes acidentes no trabalho que geravam assim, uma baixa expectativa de vida.
Ademais, crianças e mulheres também participavam do trabalho em fábricas, pois elas geravam mais lucros por serem pagas indevidamente. Assim, em um determinado período de tempo a sociedade não se moveu quanto ao modelo “escravo” imposto nas indústrias aos operários, o que gerou mais tarde indagações contra o sistema capitalista. Em 1802 foi feita a primeira lei trabalhista de iniciativa do primeiro ministro Robert Peel , ele propôs a proibição do trabalho noturno e a duração máxima da jornada infantil em 12h, essas medidas legais promulgadas não foram efetivadas ao seu cumprimento. No entanto, em 1848 Karl