Entrevista
Marcelo Tiago Telles 201202367402
Campus Norte Shopping
Manhã
Rio de Janeiro, 2015
Entrevista com Psicóloga de Gestalt Terapia.
Dra. Ana Cristina Lemos Santos
CRP: 05/23.588
Olá Ana, tudo bem? Gostaria de saber por que você escolheu a psicologia de Gestalt como abordagem clinica. Poderia me falar um pouco sobre sua história com a clinica?
Oi Marcelo! Tudo bem sim, obrigada. E você? Bom, para começar agradeço por me escolher como entrevistada, adoro ajudar alunos em formação acadêmica à terem um bom desempenho! Vamos lá... Na faculdade eu era apaixonada por psicanálise! Fiz diversos estágios na área e inclusive meu trabalho de conclusão de curso é na área psicanalitica. Porém sempre tive uma quedinha pela gestalt terapia. Quanto a clinica, comecei trabalhando com o método psicanalitico. Porém após um tempo eu não me sentia mais tão confortável assim. Eu precisava dar algo de volta aos meus clientes, precisava demonstrar melhor que eu estava ali, que eu possuia uma escuta ativa, queria poder guiar o paciente através de seus pensamentos. Então, fiz alguns cursos de extensão em gestalt terapia, e me especializei na área. Gosto desse processo dinâmico que essa abordagem proporciona.
Você conhece o “caso Glória”? O que poderia dizer sobre?
Conheço sim, é um caso conhecido na nossa área. Apesar de não ser um caso de verdade. Ali Pearls e a atriz estão encenando um tipo de simulação da abordagem. Ali o confronto é muito grande entre analista e cliente, o que na verdade não acontece. Precisamos ser sensiveis e nos colocar no lugar do outro sem acusar. Não são todos os clientes que reagiriam com o nivel de maturidade que Glória teve quando Pearls disse que ela estava sendo “falsa”. Muitos pacientes podem sair porta a fora e abandonar a análise, me acusar de estar julgando ou até mesmo acontecer uma agressão fisica se o cliente não tiver controle sobre suas emoções. Mas ao mesmo tempo o psicólogo da gestalt não