Entrevista - ping pong
Thaís Silvestrini Pacheco, 30 anos, nasceu em São Paulo (SP) e mudou – se para Belo Horizonte (MG) a fim de estudar Comunicação Social com ênfase em Jornalismo no Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH/MG). Também é técnica em Publicidade pelo Colégio Radial de São Paulo.
Antes de iniciar a entrevista e esperar alguns minutos para que os estudantes de Jornalismo da PUC Minas São Gabriel, “acomodarem” os aparelhos para a gravação da entrevista, a jornalista contou um pouco da sua história e experiências durante o seu percurso jornalístico e concluiu dizendo: “Redigir é fácil, apurar não é fácil”. Thaís Pacheco, formada em 2007 pela UniBH, atua na área de Produção da rádio BH FM. Foi repórter do caderno de Cultura do Estado de Minas, editora da Ragga Drops e possui vasta experiência em produção jornalística para web, rádio e Assessoria de Imprensa.
Qual foi o fator principal que te levou a escolher jornalismo como profissão?
Salvar o mundo! Mas, infelizmente, o jornalismo não é uma ferramenta de salvar o mundo e sim uma “empresa” como outra qualquer que visa o lucro. Algumas empresas de jornalismo têm uma linha editorial mais séria e justa, acredito que todas onde eu trabalhei até hoje são assim, não tenho nada a reclamar, inclusive são empresas grandes: o Sistema Globo, o jornal Estado de Minas... Mas assim, todo mundo quer um negócio legal, todo mundo quer ganhar em cima. Mas existem jornalistas que estão formando agora e querem fazer a diferença, pra mim é isso que vale a pena, você fazer uma matéria e se essa matéria “tocar” uma, duas ou três pessoas, e mudar uma vida, ou qualquer outra coisa, eu já estou satisfeita. Não importa o meio, e sim o conteúdo. Eu acredito nisso!
Qual a área que você mais teve dificuldade?
Foi o Portal de Educação, onde eu trabalhava com Pedagogos. Eles tinham hora pra entrar, pra sair, pra almoçar, foi muito difícil me adaptar àquele ambiente como repórter. Porque o