ENTREVISTA COM A PROFESSORA FABÍOLA MACHADO

Fabíola Machado, atualmente professora de química no Ciep 434 Prof.ª Maria José Machado, em Duque de Caxias.
Formou-se em 2006 na Universidade do Grande Rio – Unigranrio no curso de Licenciatura em Química e Bacharel (concluído em 2009). Ela nos conta que sua caminhada até a faculdade não foi fácil. Fruto de escolas publica, realizou o ensino fundamental em uma escola municipal de Duque de Caxias e com muito esforço conseguiu aprovação na Escola Técnica Federal de Química (atual IFRJ). A dificuldade maior que sentiu foi na transição do ensino fundamental para o ensino médio. “Após o curso na escola técnica a entrada na faculdade foi uma continuação dos estudos”, citou a professora, e ressaltou que inicialmente começou a graduação na Universidade Federal Fluminense, com o curso de Bacharel Licenciatura em Química, porém não pode dar continuidade nesta instituição, pois se tratava de um curso integral e teve a necessidade de trabalhar. A mesma disse que durante o curso técnico, percebeu a diferença existente entre alunos oriundos da rede pública e da rede particular de ensino e pensou na possibilidade de ser professora. Ser professora não foi sua primeira opção de profissão, o salário e as condições de trabalho não a atraíam. No entanto, após alguns anos trabalhando em indústrias, percebeu que poderia ser professora, pois sempre gostou de lecionar (inicialmente com aulas particulares e depois numa escola pequena próxima a sua casa - ainda durante a graduação). Hoje é professora em tempo integral por opção, pois acredita que uma educação pública de qualidade é possível.
Sobre sua visão sobre lecionar, ela conta que Infelizmente não vale a pena ser professor! Não somente pensando pelo financeiro, mas também nas condições de trabalho, no reconhecimento público, no desinteresse dos alunos, tudo leva ao descrédito da profissão.
Quando questionada sobre as diferenças na relação aluno-professor, professor-professor, professor-direção, em uma unidade