Entre os muros da escola
A partir do texto “Escola, saber e poder”, de Marcos Silva e do filme “Entre os muros da escola”, de Laurent Cantet, desenvolvi algumas ideias e noções que não estava muito ligada.
Estamos todos conectados neste mundo atual, mas cada um sua cultura, raça, educação e opinião. A partir do momento que fomos concebidos, não tivemos a oportunidade de escolher quem seríamos, como seríamos, onde nasceríamos, e tudo mais, Tudo que somos hoje, foi formado pelo meio que crescemos e tudo acontece a partir daí.
A nossa sociedade, é uma sociedade injusta, daquela que você é por aquilo que você tem, ou pelo lugar que você mora, pelo poder aquisitivo que você possui, e não pelos valores que você recebeu em casa. Isso não conta, não tem a mínima importância. E dentro de um conceito pequeno, isso vale, mas dentro de uma situação maior, não faz a mínima diferença, como exemplo uma sala de aula. Foi-se o tempo em que o respeito acontecia, entre aluno e professor, mesmo havendo as diferenças econômicas, mas os sonhos dos pais para seus eram os mesmos.
Hoje, o sonho de muitos pais não mudou, sempre querem o melhor para seus filhos, aquilo que não puderam, mas por falta de interesse e valorização, não estão nem um pouco interessados, preferem pular algumas etapas e ir ao ponto que realmente interessa.
A partir do texto e do filme, vemos uma realidade que não esta mais escondida, e sim escancarada. A escola exerce seu papel de instituição do ensino e aprendizado; o professor de mediador do ensino; e o aluno, aquele que receberá tais conhecimentos. Mas, a realidade é outra, por conta da classificação de pessoas dentro da sociedade, ninguém é igual a ninguém, ninguém tem os mesmos direitos dentro da sala de aula.
Assistir ao filme, foi como assistir a um filme de terror, a um filme que te traz agonia e você não vê a hora de ver o final. Foi proveitoso, demais, pois a nossa realidade é aquela, e olha que nem é um filme brasileiro, sendo assim, as diferenças e