Entendimento do enfermeiro quanto ao eletrocardiograma
Willen Einthoven, em 1902, idealizou um aparelho para registrar as correntes elétricas que se originavam no coração, surgia o eletrocardiógrafo e o eletrocardiograma. A mais de 100 anos de sua idealização o eletrocardiograma é a ferramenta essencial para a avaliação cardíaca e considerando também a elevada freqüência com que é solicitado, tanto nas unidades de terapia intensiva, unidades clínicas e cirúrgicas. O eletrocardiograma (ECG) é uma representação gráfica da atividade elétrica do coração, registrada em papel milimetrado que nos dá um registro dessa atividade (Dale. D, M.D.72).
Aos enfermeiros (as) de unidades de terapia intensiva cabem várias atribuições, dentre as quais: controle rigoroso de sinais vitais, observação e comunicação de achados clínicos, realização de exame físico rigoroso, monitorização de dados clínicos e laboratoriais, controle do nível de consciência, observação de freqüência cardíaca e alterações do traçado eletrocardiográfico, a fim de prevenir complicações. (KNOBEL, E. 1999).
Apartir destas considerações e baseando em nossas experiências profissionais percebemos que é de suma importância que o profissional de enfermagem compreenda o ECG e suas implicações clínicas, afim de agilizar e otimizar o atendimento e tratamento do cliente.
A maioria das enfermeiras (os) - assim como profissionais de outras áreas da assistência à saúde - não aprende muito sobre eletrocardiograma durante a formação acadêmica. Entretanto, quem enfrenta o cotidiano das profissões de saúde, em praticamente todas as suas especialidades, não pode deixar de ter um conhecimento básico sobre eletrocardiograma e suas implicações práticas. (LINDA S. BOAS et al; 2005).
Com base nisso, sabemos que a grande maioria dos enfermeiros (as) não sabe e nem tem interesse em aprender a interpretar o ECG por pensar que isso não faz parte de sua rotina de trabalho.
Constata-se com freqüência que a enfermeira (o) assume um papel de cumpridora de ordens