Ensino de química: dificuldades de compreensão e perspectivas na visão de alunos do 1° ano do magistério em zé doca-ma
RESUMO: O ensino de Química no Brasil segue ainda, em muitos casos, os padrões tradicionalistas que norteavam a aprendizagem das ciências exatas. A pedagogia da autonomia de Paulo Freire expõe as limitações do ensino tradicional mostrando que precisa haver mais compreensão e aplicabilidade dos conteúdos vistos em sala, com maior participação dos alunos. Esta pesquisa visa investigar quais as dificuldades de compreensão sofridas pelos alunos nas aulas de química no município de Zé Doca e quais as perspectivas desses alunos quanto às metodologias aplicadas. Para tanto, foi aplicado in loco um questionário, visando identificar a visão dos alunos no 1º ano do magistério. Foi constatado que a maioria dos alunos tem problemas de compreensão da disciplina e sentem falta de aulas práticas.
INTRODUÇÃO: É comum ouvir de muitos estudantes do ensino médio que não gostam da disciplina Química e que a consideram chata. O ensino de química ainda segue o modelo tradicional, que se caracteriza pelo conhecimento de inúmeras fórmulas por parte dos alunos, memorização de reações e propriedades, sem relacioná-las com a forma natural que ocorrem na natureza. A química é uma ciência experimental, e como o próprio nome já indica, fica melhor exposta na forma de atividades práticas (ALVES, n/d). Na rede municipal de ensino da cidade de Zé Doca a oferta de professores de química ainda não é suficiente para suprir a demanda, isso implica na substituição deste profissional por outro professor com alguma especialidade nas ciências exatas, como física e matemática. Diante dos fatos, sente-se uma necessidade de diagnosticar as dificuldades encontradas pelos alunos na compreensão dos conteúdos ministrados, tendo em vista que não há um caminho único para ensinar química que seja igualmente adequado para todos os alunos (RUSSEL, 1994). No Brasil, muitos jovens não têm