ensino de moda

Num momento onde a educação superior privada no Brasil passa por um momento de intensa concorrência, e as avaliações promovidas pelo governo têm muito valor: aprova ou não o funcionamento de cursos e os qualifica. A regulação do ensino superior em moda no Brasil é importantíssima já que, como carreira de nível superior, a Moda é muito recente no Brasil. O primeiro curso criado no país foi o da Faculdade Santa Marcelina em 1987, mas somente em 2002 a moda passou a ser considerada pelo Ministério da Educação (MEC) como um conteúdo curricular específico do design. A partir de 2006, o governo vem exercendo mecanismos de controle com mais vigor através do Enade.
As orientações para o ensino superior de Moda no Brasil são bacharelados generalistas ou cursos tecnológicos específicos. A carga horária mínima recomendada para os cursos são de 2.400 horas e 1.600 horas, respectivamente.
Cada vez mais conhecimentos e práticas do campo do design passaram a conviver com as do campo da moda e com a própria cultura do design. Aspectos socioculturais e simbólicos tem permeado a cultura de ensino de moda no Brasil. Certamente este é um movimento necessário para a criação de uma identidade nacional forte e consequentemente, a internacionalização do design e da moda brasileiros.

Ações de promoção

Seguindo a mesma linha do Ciência sem Fronteiras o Ministério da Cultura (Minc) anunciou a criação do programa Cultura sem Fronteiras, que oferece bolsas de estudo no exterior para alunos da área de Humanas e abrange a área de design e de moda. A feliz iniciativa é uma parceria entre os ministérios da Cultura, das Relações Exteriores e da Educação.
Também são bem-vindas Iniciativas como a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Governo de São Paulo que já organiza a sexta edição do Concurso de Moda Inclusiva. O projeto tem incentivado estudantes e profissionais de moda a criarem soluções no vestuário para facilitar o cotidiano de pessoas com