Ensaios de Flexâo e Cisalhamento
1.INTRODUÇÃO
1.1.Ensaio de Cisalhamento
Em um ensaio de cisalhamento, a força é aplicada ao corpo na direção perpendicular ao seu eixo longitudinal. Esta força cortante, aplicada no plano da seção transversal (plano de tensão), provoca o cisalhamento.
Como resposta ao esforço cortante, o material desenvolve em cada um dos pontos de sua seção transversal uma reação chamada resistência ao cisalhamento. A forma do produto final afeta sua resistência ao cisalhamento. Em função disso, o ensaio de cisalhamento é mais freqüentemente feito em produtos acabados, tais como pinos, rebites, parafusos, cordões de solda, barras e chapas.
Para ensaios de pinos, rebites e parafusos, utiliza-se um dispositivo como o representado na figura a seguir:
Figura 1.
1. 2.Ensaio de Flexão
Um Ensaio de Flexão consiste em apoiar o corpo de prova (cdp) em dois pontos distantes entre si de um comprimento (L) e aplicar lentamente uma força de flexão (F) no centro deste.
Figura 2.
1.3 Módulos de Elasticidade e Tensão de Ruptura
O módulo de elasticidade (E) é definido como sendo a constante de proporcionalidade entre a tensão (σ) e a deformação (e) de acordo com a equação (1), válida no regime de deformações elásticas: (1)
O módulo de elasticidade pode ser determinado pelo ensaio de tração, compressão e flexão. A tensão de ruptura por cisalhamento direto em rebites (τr) é definida como sendo a força externa de cisalhamento aplicada na direção normal ao eixo longitudinal do(s) rebite(s), que produz a ruptura, dividida pelo número (n) de áreas resistentes, dada pela equação (2).
(2)
2. OBJETIVOS
Determinar o módulo de elasticidade (E) do aço 1020 e do alumínio comercialmente puro, conforme fornecidos, através do ensaio de flexão e a tensão de ruptura ao cisalhamento do aço 1020 e alumínio comercialmente puro conforme fornecidos, através do ensaio de cisalhamento direto.
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