Ensaio l a questão da imagem - uma 'colagem' espaço temporal na arquitetura produzida de 50 a 60
Professor Orientador l Wilton Medeiros
Acadêmico l Ítalo Augusto de Castro
A questão da imagem l Uma “colagem” espaço temporal na arquitetura produzida de 50 a 60 por Ítalo Augusto
“(...) a arquitetura é, antes de tudo, um fenômeno plástico ”.
(MONEO, Rafael. Inquietação Teórica e Estratégica Projetual na obra de oito arquitetos cont emporâneos. p. 25- 26)
É com a citação de Rafael Moneo que abro este ensaio/artigo, o motivo, simples – a imagem, aquela tanto valorizada, é acima de tudo o que os arquitetos modernos e pós-modernos estavam preocupados, a questão do ícone, da plástica, da forma ante até mesmo a funcionalidade, aqui o que importa é a relação imagem – cidade, cidade – imagem, arquitetura – cidade, arquitetura – imagem, cidade – colagem.
Dentre os arquitetos que estão intrinsicamente ligados a questão do ícone, da imagem, e da iconografia, tem-se – James Stirling, Robert Venturi e toda a sua
Complexidade e Contradição, e o arquiteto que foi do conhec imento arquitetônico a sensibilidade construída – Aldo Rossi.
Formado em 1949 pela Escola de Liverpool, James Stirling era segundo Rafael
Moneo uma pessoa instintiva, direta e atenta às tendências e aos interesses de seus contemporâneos. Foi na solidez encontrada na arquitetura do cais de Liverpool (refúgio da Escola de Varsóvia) com os conhecimentos da obra de Le Corbusier que Stirling desenvolveu em seus primeiros anos, um novo rumo para a arquitetura moderna. Para
Stirling, construir é dominar o corte (1), e com ele nos entenderemos pelo plano seguindo estruturas lineares capazes de definir recintos e clusters como aqueles que o
Team X (2) havia ensinado a ver o urbanismo inglês. Segundo MONEO (2008, p.27),
“A obra de Stirling é caracterizada pela riqueza de episódios, que permitem visões e imagens auto-suficientes passíveis de ser consideradas independetemente. Porém, esta autonomia de partes e elementos não favorece