Ensaio sobre o racionalismo amador
Sentado neste banco limpo e rodeado por pessoas sujas, todas usando suas melhores roupas e personalidade, cada passo calculado, cada movimento de quadril premeditado, peças de roupas trabalhadas todas nas falhas do pudor, são corpos gritando por liberdade em cabeças sem razão. Restando alguns tragos em meu copo e litros de hormônios em meu sangue, esse, tão poderosos que me fez levantar e clamar por um corpo quente que não difere em nada de minha mão, não a quero por inteira, apenas algo para penetrar, um calor para me esquentar e o suor para me molhar. Não sei o que procuro nela ou porque aquela garota sentada em um canto de baixa iluminação e atenção está sozinha, seus olhos claros e ingênuos me fazem acreditar em bondade e verdades, sua pele clara me lembra a pureza e sensualidade, os cabelos escuros a perversidade e excitação, as sardas o charme e persuasão e o vazio de sua mente me chama a atenção, pois a ignorância recebo com adoração, com ela poderia ser feliz, facilmente saciado e limitado as correntes da moral, já com ela posso ser um amante sexual e satisfazer as vontades insaciáveis de meu corpo inalcançáveis pela minha mão.
A vontade