Newton e a ciência moderna
CURSO DE MATEMÁTICA – HISTÓRIA DE MATEMÁTICA
AULA 09 – SÉCULOS 17 E 18: O NASCIMENTO DA CIÊNCIA MODERNA E NEWTON – O
ILUMINISMO
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Newton pode ser considerado o cérebro mais refinado que a humanidade já produziu até hoje.
Ninguém jamais ampliou os limites da compreensão humana de maneira tão drástica quanto ele.
Sua obra representa uma evolução no nosso pensamento – um passo gigantesco para a humanidade. Muito antes de pisarmos na Lua (ou até mesmo considerarmos essa possibilidade), a matemática de Newton preparava o caminho para essa façanha. Antes de Newton, a Lua era parte do céu, sujeita a leis celestiais que lhe eram próprias. Depois dele se tornou um satélite da
Terra, mantido em órbita pela força da gravidade. A humanidade pode pela primeira vez perceber como funcionava o conjunto do universo.
A descoberta da gravitação universal era, porém, apenas a maior das muitas descobertas importantes de Newton. O conceito de força, o cálculo, a natureza da luz, a teoria da mecânica, a série binomial, o método da análise numérica – a lista poderia ser ainda maior. Seu nome batizou o maior número de unidades e entidades científicas e matemáticas do qualquer outro cientista: o newton ( a unidade de força, adotada internacionalmente, o fluido newtoniano, a fórmula de Newton (para lentes), os anéis de Newton (para óptica), o quociente de Newton (em cálculo diferencial) e muitos outros. Cada um como resultado direto de seu trabalho.
Tudo isso porque aportou na história no momento certo. Newton só poderia ter feito suas descobertas depois que Copérnico e Galileu houvessem libertado a mente humana de algumas inflexibilidades. Como ele mesmo admitiu: “Só vi um pouco além dos outros, foi porque subi no ombro de gigantes”. Os grilhões das restrições medievais haviam se rompido e a porta do conhecimento humano abrira-se para um novo mundo. Em sua opinião, ele conseguira pouco:
“è como se tivesse sido