Ensaio sobre o anarquismo (falta conclusão)
Anarquismo palavra derivada do grego, anarkhos, significa “sem governantes”; é uma filosofia política que engloba teorias, métodos e ações, que tem como objetivo principal eliminar todas as formas de governo compulsório. De um modo geral, os anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceite, assim sendo lutam para uma igualdade de direitos e deveres.
O anarquismo defende a ausência de coerção e não ausência de ordem, muitas vezes são realizados juízos de valor equivocados em relação a esta mesma filosofia política, alegando que esta apenas trás o caos e não a coordenação entre seres (papel que deveria ser desempenhado por todas as formas políticas).
Esta noção equivocada de que a anarquia é sinónimo de caos, popularizou-se no no fim do século XIX e no início do século XX, através de meios de comunicação estabelecidos por instituições políticas e religiosas.
O anarquismo moderno, veio do pensamento secular e religioso do iluminismo (ou também conhecido como era da razão, foi um movimento cultural de elite, composto por inteletuais do século XVIII na Europa. Tinha como objetivo principal mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento prévio) , estabelecido por Jean-Jacqes Rousseau (importante filósofo, teórico político, escritor e compositor do século XVIII. Atualmente, é considerado um dos principais filósofos do iluminismo e precursor do romantismo) defendia argumentos que procuravam estabelecer a centralidade moral da liberdade.
O papel de William Godwin (jornalista e filósofo inglês, atualmente considerado um dos primeiros expoentes do utilitarismo e um dos primeiros defensores do anarquismo moderno) foi crucial para o estabelecimento de uma ideia contrária à de Rousseau. Este desenvolveu a primeira expressão do pensamento anarquista moderno, sendo o primeiro a formular conceções económicas e políticas do anarquismo.
Portugal foi marcado por um conjunto de