Ensaio sobre a existencia de Deus
Diante da grande complexidade da moral católica é um tanto comum ficarmos na dúvida se determinada ação nossa foi ou não pecado, e se foi, se ele é mortal ou não. Essa dúvida costuma ser natural, principalmente entre os recém-convertidos, e geralmente ela surge nas horas mais inconvenientes (na fila de comunhão, por exemplo). Essas dúvidas, se não forem devidamente sanadas, podem criar alguns problemas para nós fiéis. Alguns acabam caindo no laxismo, ou seja, chegam a um ponto em que, cansados de se preocupar tanto, passam a não mais ligar para os atos que cometem, como se nada, ou pelo menos quase nada, fosse pecado. Por outro lado, muitos acabam tornando-se muito escrupulosos, achando que tudo é pecado e deixando de comungar por conta de pequenos erros que podem muito bem ser perdoados durante o ato penitencial da missa. Foi pensando nisso que nós do Quero Saber Sobre Deus viemos trazer algumas dicas para não sermos pegos de surpresa por essas dúvidas.
O que vem a ser pecado? E pecado mortal? E venial?
De forma simples, o pecado é um não que dizemos a Deus. Todo e qualquer ato que atenta contra a caridade (de forma mais simples, o amor), virtude máxima de Deus (cf. I Cor 13), é considerado pecado. E quais seriam esses atos? Todos aqueles que atentam contra os 10 mandamentos, pois estes representam as normas máximas de caridade para com Deus (amar a Deus sobre todas as coisas, não tomar o Seu santo nome em vão e guardar domingos e festas de guarda) e para com o próximo (honrar pai e mãe, não matar, não pecar contra a castidade, não roubar, não levantar falso testemunho, não cobiçar a mulher do próximo – o homem da próxima também – e não cobiçar as coisas alheias). É verdade que para cada mandamento deste existem vários atos que o ferem, pois eles representam princípios a partir dos quais devemos julgar as nossas atitudes. Pecar contra a castidade não se limita a não fazer sexo antes ou fora do casamento, pois a