Ensaio sobre as Independências da América Espanhola e a formação dos Estados Nacionais
Ensaio sobre as Independências da América Espanhola e a formação dos Estados Nacionais
Com base nos textos e discussões apresentadas em sala de aula, podemos observar que os fatos que levaram as Independências na América Espanhola, apresentam grandes variações, porém com pontos principais entre eles, que vão desde a Revolução Francesa e a introdução do ideário iluminista, até o descontentamento das elites locais dos países hispano-americanos, com a centralização do poder na mão da elite espanhola residente nas colônias. Sendo assim, iniciamos com o contexto da Revolução Francesa, o próprio conceito de “revolução” já aparece aqui como uma ruptura, uma mudança extrema no modo de governo e até social, dado principalmente pelo aparecimento dos ideais iluministas baseados na principal máxima “Liberté, Egalité, Fraternité”, esse lema proposto pelos pensadores franceses da época que buscaram a quebra do Antigo Regime, foi apropriado pela maioria das elites das colônias espanholas, como, pode-se dizer, colocando a Espanha no papel do Antigo Regime e os revolucionários no papel dos iluministas, além disso se deve levar em conta que muitos dos líderes das revoluções na posterior América Latina, viveram o contexto da Revolução Francesa e tinham nessa “herança revolucionaria” a chance de libertar os países hispano-americanos das garras da Nação Espanhola. Somando-se a isso ainda temos a Independência dos Estados Unidos que eram “submetidos” ao poder da Inglaterra, fermentando ainda mais o bolo da revolução na América, como mais tarde poderemos ver, os Estados Unidos passa de exemplo e ajudante das colônias espanholas para um novo colonialista. A coroa espanhola nesse contexto das revoluções pró-independências, também passava por um período conturbado, principalmente pelas guerras travadas contra a invasão Napoleônica na península ibérica. O que levou o país a