ensaio de impacto

Ensaio de impacto

Os ensaios de impacto são feitos para mediar a tendência de um metal de se comportar de maneira frágil como, por exemplo, na industria automotiva e na aeronáutica.
Descrição do ensaio: Consiste em medir a energia absorvida por um corpo de prova ao chocar-se com um pêndulo que possui energia cinética pré-determinada.

A energia que o corpo de prova absorve para deformar-se e romper-se é medida pela diferença entre a altura inicial (antes de liberar o pendulo) e altura final após o impacto multiplicado pelo peso do pendulo.
Energia potencial = Massa x gravidade x altura

Que é dada em Joule (J); Kgn.

A energia absorvida é lida no próprio equipamento, através de um ponteiro que percorre uma escala graduada, já convertida em unidade de energia.
Tenacidade
É a energia necessária para provocar a ruptura de um material quando deformado plasticamente.

Ensaio Charpy :
Escala de trabalho – 0 à 30 kgn
Pendulo – 18,75 kg
Velocidade do pendulo até o corpo de prova – 5,6 m/s = 20,16 km/h
Ensaio Izod:
Escala de trabalho – 0 à 16,56 kgn
Pendulo – 20,43 kg
Velocidade do pendulo até o corpo de prova – 3,98 m/s = 14,32 km/h

Intervalo de temperatura de transição
Temperatura de transição é aquela onde a mudança no caráter da ruptura do material, passando de dúctil a frágil ou vice-versa.

Fatores que influem na temperatura de transição

Granulação Grosseira: Eleva a temperatura de transição produzindo fratura frágil em temperaturas próximas à temperatura ambiente.

Encruamento: Tendem a elevar a temperatura de transição.

Impurezas: Provocam a elevação da temperatura de transição. Ex: fósforo.

Elementos de Liga: Tendem a melhorar a resistência ao impacto mesmo a baixas temperaturas, por exemplo, o aço inox austenítico.

Tratamento Térmico: Quanto mais endurecido o aço menor a faixa de temperatura de transição.

Corpos de prova (Charpy)

Au = 0,8 cm²